1.
Lusitanos, é chegado
O dia da redenção.
Caem do pulso as algemas,
Ressurge livre a Nação.
O Deus de Afonso, em Ourique
Dos livres nos deu a lei:
Nossos braços a sustentem
Pela Pátria, pelo Rei.
Chorus:
Às armas, às armas,
O ferro empunhar;
A Pátria nos chama,
Convida ‖: a lidar. :‖ (×3)
Às armas, às armas;
A Pátria nos chama.
2.
Excelsa Casa, Bragança
Remiu cativa nação;
Pois nos trouxe a liberdade,
Devemos-lhe o coração.
Bragança diz hoje ao povo:
«Sempre, sempre te amarei»
O povo diz a Bragança
«Sempre fiel te serei».
Chorus
3.
Esta c’roa portuguesa
Que por Deus te foi doada
Foi por mão de valerosos
De mil jóias engastada.
Este ceptro que hoje empunhas,
É do mundo respeitado,
Porque em ambos hemisférios
Tem mil povos dominado!
Chorus
4.
Nunca pode ser sujeita
Esta nação valerosa
Que do Tejo até ao Ganges
Tem a história tão famosa.
Ama-a pois, qual o merece;
Ama-a, sim, nosso bom rei
Dos inimigos a defende,
Escuda-a na Paz, e Lei.
Chorus
5.
Ai! Se houver quem já se atreva
Contra os Lusos a tentar,
O valor de um povo heróico
Há-de os ímpios debelar.
Viva a Pátria, a Liberdade,
Viva o regime da Lei,
A Família Real viva,
Viva, viva o nosso Rei!
Chorus